Carinhos da Natureza...

Carinhos da Natureza

O Sol faz carinho no Mar

Quando em tuas Águas reflete a sua imagem
Como se estivesse a tocar- lhe...

As Águas do Mar pulam de braços abertos
À cada onda que vai e volta
Como em uma brincadeira
Cobrindo e descobrindo a Areia...

A Areia se torna castelo
Permite- nos sonhar
Vira brincadeira
Quando em nossas mãos ganha forma...

E o Vento- garoto brinca ao passar por nós
Bagunça os nossos cabelos
Sua forma de nos fazer carinho...

Carinhos...
Fazem parte da Nossa Natureza.


Rosicleide David
27 de Janeiro de 2010

Eu Sou

Eu Sou



Eu Sou
Os meus sonhos que alçaram voo
Trazendo ao meu peito o gosto da conquista...
Eu Sou
A face que reflete a luz do Sol
Pela manhã nos trazendo vida...
Eu Sou
O sentir do pulsar do coração de Deus
Impulsionando o bater do meu.

Quando eu sinto à Deus
Quando há a plenitude
Basta dizer que Eu Sou.




Rosicleide David
18 de janeiro de 2010

Carta- Confissão

Carta- Confissão


Eu confesso que quando te olhava serenamente, havia era um turbilhão de emoções acelerando o meu coração...
Eu confesso que quando eu parecia estar perdida, aqui dentro serenamente havia a certeza da onde eu queria estar...
Eu confesso que quando eu dizia não saber se te queria, aqui dentro havia a tranquilidade de ter encontrado por quem eu sempre esperei...
Eu confesso que eu exaltei as suas virtudes em meu coração, mas os seus defeitos é que me enterneciam...
Eu confesso ter dito que meu coração era difícil, mas na verdade ele só esperava pelo teu sorriso...

Hoje eu confesso também que por mais que eu queira ficar, os seus atos me motivam a partir.
E confesso que senti por tantas vezes você ter me olhado sem ter me notado... ter passado os olhos por mim sem tê- los descansado uma só vez com o amor que eu esperei de você.
Sim, eu confesso que estou indo e não voltarei enquanto não for capaz de me olhar nos olhos, pois era o mínimo que eu esperava.


Rosicleide David
17 de Janeiro de 2010

MUROS

MuroS

Hoje me bateu um vazio no peito

Um vazio que nenhum canal da TV pôde distrair,

Então fui até o quintal

Na esperança de talvez por lá

Encontrar um Ipê de flores amarelas

E sentir ao respirar um ar mais puro e ver a beleza da natureza

A alegria preenchendo- me.

Mas não,

Ali havia muros, muros cercando o meu quintal

E me separando das casas vizinhas.

Muros são as desculpas que usamos para não socorrer à quem nos grita por socorro

Sim, os muros nos impedem de ouvir, de ver a dor alheia

E nos torna livres de qualquer culpa.

Talvez este vazio no peito

Que nenhum canal de TV pôde preencher

Tenha sido causado pelos muros erguidos ao redor de meu lar

Porque eles me impedem de preencher- me do que há lá fora,

Da vida que há lá fora

E que por barreiras de concretos, me é alheia.

Rosicleide David

01/ Janeiro/ 2009